A vida me fez de vez em quando pertencer,
como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo.
E então eu soube: pertencer é viver.
Experimentei-o com a sede de quem está no deserto
e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil.
E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho.
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