Na dúvida do que fazer, acabei me estagnando no meio da encruzilhada. Olhando desesperada com medo de ser atropelada de novo; mas olhando paralítica, imóvel, estática…de medo e de preguiça. Sim, preguiça.
Falta de vontade de me arriscar atravessando a estrada de novo, com medo de me arrepender mais uma vez ao chegar do outro lado da rua. Medo de ser abandonada de novo; não há nada no mundo que me amedronte mais do que a solidão.
Falta de vontade de me arriscar atravessando a estrada de novo, com medo de me arrepender mais uma vez ao chegar do outro lado da rua. Medo de ser abandonada de novo; não há nada no mundo que me amedronte mais do que a solidão.
Entretanto tudo não passa de um grande paradoxo. Paradoxo porque já estou só. Não adianta fingir naturalidade, já não sou mais a menina natural. Escondendo-me atrás de sorrisos e pancake sem saber pra quem sorrio. Não adianta tentar mais uma vez, eu já sei como vai ser o final de tudo isso.
Não adianta falar pra você ficar, porque nem mesmo eu sei se quero que você realmente fique.
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